Corinthians conquista o hexa da Libertadores Feminina e reforça supremacia continental
- Editorial Resenha Diária
- 18 de out.
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Atualizado: 18 de out.
O Corinthians é, mais uma vez, o dono da América!
Neste sábado (18), as Brabas conquistaram o sexto título da Copa Libertadores Feminina, ao vencer o Deportivo Cali nos pênaltis por 5 × 3, após empate sem gols no tempo normal, no Estádio Pascual Guerrero, na Colômbia.
Com a vitória, o Timão se consolida como maior campeão da história do torneio, ampliando a hegemonia no futebol feminino sul-americano.
A consagração do hexa
O duelo foi tenso, digno de final continental. O Corinthians dominou as ações ofensivas, mas encontrou uma defesa colombiana compacta. Mesmo com chances claras criadas por Millene, Jaqueline e Tarciane, o placar permaneceu zerado até o apito final.Nas penalidades, brilhou a estrela da goleira Lele, que defendeu uma cobrança decisiva e garantiu o título com o placar de 5 × 3.
Com o resultado, o Corinthians alcança o hexa — somando os títulos de 2017, 2019, 2021, 2023, 2024 e 2025 — um feito inédito na história da competição. Nenhum outro clube feminino sul-americano chegou perto desse domínio.
Defesa sólida, ataque eficiente e elenco histórico
A campanha das Brabas foi impecável: nenhuma derrota, apenas um gol sofrido em toda a competição e um ataque avassalador, com 17 gols marcados.A zagueira Tarciane foi eleita a melhor jogadora da final, enquanto Millene encerrou o torneio como artilheira, com 6 gols.
A técnica Arthur Elias, emocionado, destacou após o apito final:
“Esse grupo representa a força do futebol feminino brasileiro. É trabalho, é superação e é amor pelo Corinthians. Ser hexa é um sonho realizado.”
Festa em Itaquera e orgulho da Fiel
A conquista foi celebrada intensamente pela torcida corinthiana. No Parque São Jorge e na Neo Química Arena, centenas de torcedores se reuniram para acompanhar a decisão pela TV.Após o título, as jogadoras enviaram vídeos comemorando com a famosa frase: “Respeita as Brabas!”
O clube prepara uma grande recepção oficial em São Paulo, com desfile em carro aberto e homenagem no CT Joaquim Grava. O troféu da Libertadores Feminina 2025 já está sendo exibido nas redes sociais do clube, que registrou recorde de engajamento.
Corinthians e o domínio sul-americano
Desde 2017, o Corinthians se tornou referência internacional no futebol feminino. Com estrutura profissional, investimento constante e apoio da torcida, o time se consolidou como modelo para clubes do continente.Além das seis Libertadores, o Timão soma cinco títulos do Brasileirão Feminino, mostrando que a hegemonia não é apenas continental, mas também nacional.
Com o hexa, o Corinthians garante vaga no Torneio Intercontinental de Clubes Femininos 2026, que reunirá os campeões da Europa, Ásia e América do Sul.
Bastidores e bastiões da campanha
Entre as principais jogadoras da conquista, destacam-se:
Lele – muralha nas penalidades e uma das líderes do elenco;
Tarciane – zagueira artilheira e símbolo de raça;
Jaqueline e Millene – fundamentais nas transições e gols decisivos;
Luana Bertolucci – motor do meio-campo e referência tática.
O trabalho coletivo, a intensidade e o preparo físico foram apontados como diferenciais em relação às adversárias.Segundo dados da Conmebol, o Corinthians terminou o torneio com 82% de aproveitamento de passes e média de 63% de posse de bola — estatísticas dignas de uma equipe campeã absoluta.
Representatividade e legado
Além da conquista esportiva, o título simboliza o avanço do futebol feminino no Brasil. As Brabas tornaram-se inspiração para milhares de meninas, ajudando a quebrar barreiras e fortalecer o espaço das mulheres no esporte.O clube planeja ampliar o projeto com categorias de base e intercâmbios internacionais para 2026.
Conclusão
O Corinthians Feminino escreveu mais um capítulo glorioso na sua história. Com o hexa da Libertadores, o clube reafirma sua supremacia no continente e reforça o protagonismo do futebol feminino brasileiro. As Brabas seguem imparáveis — e o grito da Fiel ecoa mais alto do que nunca:“Respeita o Corinthians, respeita as Brabas!”
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