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JORNAL RESENHA DIÁRIA

Governo aguarda indicação de Jair Bolsonaro e observa articulação da direita para 2026

  • Foto do escritor: Editorial Resenha Diária
    Editorial Resenha Diária
  • 18 de out.
  • 2 min de leitura
Presidente Jair Messias Bolsonaro
A definição de quem receberá o apoio de Jair Bolsonaro não é apenas uma escolha eleitoral — é um movimento que define o futuro do bloco conservador brasileiro
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O governo federal acompanha com atenção os movimentos de Jair Bolsonaro e seus aliados, em meio à expectativa pela indicação política que definirá os rumos da direita nas eleições de 2026. O ex-presidente, ainda inelegível, tem evitado declarações diretas, mas realiza encontros e telefonemas estratégicos que mantêm o campo conservador em compasso de espera.


Nos bastidores do Palácio do Planalto, a leitura é de que o apoio de Bolsonaro, seja a um nome do Partido Liberal (PL), do Progressistas (PP) ou do Republicanos, tem potencial de reconfigurar o equilíbrio político no Congresso e de antecipar a polarização com o presidente Lula.


"Entenda o caso:"


Desde que foi considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral em dois mil e vinte e três, Bolsonaro passou a atuar como fiador político da direita, concentrando poder simbólico e de mobilização. Apesar de não poder concorrer, ele mantém presença nacional e influência sobre prefeitos, deputados e senadores de perfil conservador.


Aliados afirmam que o ex-presidente deve anunciar até o fim do ano quem apoiará como candidato a presidente ou vice, dentro de uma estratégia de “unificação da direita”. A escolha, no entanto, é cercada de cautela: Bolsonaro tenta equilibrar diferentes correntes internas, a ala militar, o grupo evangélico e os parlamentares de centro-direita, sem provocar rachas no PL.


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Entre os cotados para receber o apoio estão Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo, e Michelle Bolsonaro, que segue à frente do PL Mulher e tem agenda nacional. Outros nomes, como Romeu Zema (Novo) e Damares Alves (PL), também são mencionados em conversas informais.


"Movimentos do governo e reações políticas:"


No governo, a avaliação é que a demora de Bolsonaro favorece o Planalto a curto prazo, ao adiar a consolidação de um adversário forte. Por outro lado, assessores próximos a Lula admitem que uma eventual indicação unificada da direita pode criar “um polo de mobilização digital” capaz de influenciar a opinião pública antes mesmo do início da campanha.


Líderes do Centrão, por sua vez, têm adotado postura de observação. Eles reconhecem que a bênção de Bolsonaro ainda é decisiva, especialmente no interior e nas redes sociais, onde mantém alto poder de engajamento. “Enquanto ele não falar, ninguém se move de verdade”, disse um deputado do PP sob reserva.


"Cenário e projeções para 2026:"


Analistas políticos consideram que a “não declaração” de Bolsonaro faz parte de um cálculo estratégico. Ao manter o suspense, ele preserva protagonismo, alimenta expectativa entre aliados e mantém influência sobre a pauta conservadora, mesmo sem cargo eletivo.


Se o apoio recair sobre Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo deve consolidar-se como o principal herdeiro político do ex-presidente. Caso Michelle Bolsonaro seja o nome indicado, o PL pode apostar em uma candidatura de forte apelo simbólico, voltada ao público religioso e feminino.


Enquanto isso, Lula e sua equipe preparam um plano de comunicação nacional para reforçar a imagem de estabilidade e entrega de resultados, na tentativa de neutralizar o avanço da oposição antes de dois mil e vinte e seis.

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