Lula seria reeleito no primeiro turno em 2026, aponta nova pesquisa
- Editorial Resenha Diária

- 24 de out
- 2 min de leitura
Pesquisas recentes indicam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera todos os cenários eleitorais para 2026 e poderia vencer no primeiro turno com mais de 50% dos votos válidos. Segundo levantamento da AtlasIntel, Lula aparece com 51,3% das intenções de voto, seguido de adversários distantes, o que reforça seu favoritismo para um possível quarto mandato.

Levantamentos mostram vantagem consolidada do presidente
De acordo com a pesquisa da AtlasIntel, divulgada nesta quinta-feira (24), se as eleições presidenciais fossem hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria reeleito ainda no primeiro turno.O levantamento mostra o petista com 51,3% das intenções de voto válidas, ultrapassando a marca necessária para vencer sem segundo turno.
Entre os principais adversários simulados, aparecem Tarcísio de Freitas (Republicanos) com 20,8%, Michelle Bolsonaro (PL) com 13,9%, e Romeu Zema (Novo) com 6,5%.Os números indicam que, mesmo somados, os opositores não alcançam o desempenho de Lula na disputa direta.
Pesquisas de outros institutos confirmam tendência
A tendência também foi observada em levantamentos da Genial/Quaest e da CNN/Atlas, divulgados nas últimas semanas.Para o diretor da Quaest, Felipe Nunes, o cenário de reeleição reflete uma combinação de fatores: baixo índice de rejeição, melhora na percepção econômica e forte apoio nas regiões Nordeste e Sudeste.
“Lula mantém base eleitoral consolidada e apoio superior a 60% entre os eleitores de baixa renda. A oposição ainda não conseguiu se reorganizar de forma competitiva”, explicou Nunes.
O Datafolha, por sua vez, apontou que o presidente mantém liderança folgada no primeiro turno, embora a vantagem diminua em cenários de segundo turno, especialmente contra nomes do centro-direita.
Fatores que explicam o desempenho
Analistas políticos afirmam que o desempenho de Lula nas pesquisas está ligado ao aumento da aprovação do governo, especialmente após medidas econômicas como:
redução da inflação e melhora do poder de compra,
valorização do salário mínimo,
programas de crédito popular, e
retomada de obras e investimentos públicos.
Além disso, a polarização política permanece intensa, e parte do eleitorado de direita segue fragmentada entre Tarcísio, Michelle e Zema, o que favorece a consolidação do voto lulista.
Oposição tenta reagir e lançar novas lideranças
Enquanto isso, os partidos de oposição trabalham para apresentar uma alternativa competitiva.O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue inelegível, e seu grupo político aposta em Michelle Bolsonaro como possível sucessora.Já governadores como Tarcísio de Freitas (SP) e Romeu Zema (MG) tentam se firmar como opções de centro-direita, mas ainda enfrentam desafios para ampliar a base de apoio fora de seus estados.
Expectativa para 2026
Embora as pesquisas indiquem vantagem clara para Lula, analistas ressaltam que o cenário ainda pode mudar.A economia, o humor do eleitorado e o surgimento de novas candidaturas podem redefinir o quadro até o início da campanha.Ainda assim, os números reforçam a força política do presidente e o peso de sua imagem histórica junto ao eleitorado popular.
“Lula entra em 2026 como favorito, mas a campanha será decisiva para saber se a vantagem se mantém”, resume a cientista política Vera Chaia, da PUC-SP.




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