JD Vance afirma que libertação de reféns em Gaza pode ocorrer “a qualquer momento”
Editorial Resenha Diária
12 de out.
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Atualizado: 13 de out.
JD Vance afirma que a libertação de reféns em Gaza pode ocorrer a qualquer momento.
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O ar parecia suspenso sobre Washington quando o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, falou ao país. Em tom contido, mas com a tensão visível nas palavras, ele afirmou que a libertação de reféns mantidos pelo Hamas em Gaza pode ocorrer a qualquer momento.
“Everything suggests that their release could happen any moment now,” Tudo indica que a libertação deles pode acontecer a qualquer momento.
... disse Vance a jornalistas, em pronunciamento na Casa Branca.
A declaração veio após uma longa sequência de negociações diplomáticas entre mediadores do Egito, do Catar e dos Estados Unidos. Segundo fontes próximas às tratativas, há um acordo em estágio avançado que prevê a libertação de pelo menos vinte reféns vivos, capturados durante os confrontos de outubro.
Vance, que assumiu papel ativo nas conversas desde o agravamento da crise no Oriente Médio, destacou que o governo americano tem mantido contato direto com os países mediadores e que a segurança dos civis é “prioridade absoluta”. O vice-presidente, porém, evitou detalhar prazos ou condições, afirmando que qualquer movimento precipitado poderia comprometer as negociações.
Nos bastidores, diplomatas descrevem um cenário delicado. O Hamas teria sinalizado disposição para libertar parte dos reféns em troca de cessar-fogo temporário e liberação de prisioneiros palestinos. Israel, por sua vez, impõe exigências rígidas, insistindo em garantias de que os libertos não serão usados como moeda de troca em futuros conflitos.
Enquanto as conversas avançam, famílias americanas e israelenses aguardam notícias entre a esperança e o medo. Vance relatou ter falado com parentes de alguns reféns e disse compreender “o sofrimento e a incerteza que se estendem muito além das fronteiras de Gaza”.
O vice-presidente também reforçou que, embora o governo norte-americano apoie as ações de Israel contra o terrorismo, é essencial que a operação militar respeite os limites humanitários e o direito internacional. Segundo ele, “a busca por justiça nunca deve apagar a obrigação moral de proteger inocentes”.
Para analistas internacionais, a fala de Vance indica que Washington tenta equilibrar apoio estratégico a Israel e pressão por moderação. Se a libertação ocorrer nas próximas horas, será o resultado de uma das mais intensas rodadas diplomáticas do governo americano desde o início do conflito.
E, enquanto o mundo prende a respiração, a frase do vice-presidente ecoa como promessa e advertência: a esperança está viva — mas depende de silêncio, cautela e tempo.
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