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JORNAL RESENHA DIÁRIA

Taiwan confirma os primeiros casos de Febre Suína Africana e inicia medidas emergenciais

  • Foto do escritor: Editorial Resenha Diária
    Editorial Resenha Diária
  • 23 de out.
  • 2 min de leitura
O governo de Taiwan anunciou nesta quarta-feira a detecção da doença em um núcleo de suínos na cidade de Taichung, decretando quarentena, abate preventivo e bloqueios de movimentação de animais para conter a propagação.

técnicos de saúde animal inspecionam alojamento após surto de febre suína africana em Taiwan.
Autoridades de Taiwan realizam abate preventivo de 195 porcos em Taichung após confirmação de Febre Suína Africana.

O que foi confirmado

O Ministério da Agricultura de Taiwan informou que amostras retiradas de um plantel na cidade costeira de Taichung testaram positivas para a Febre Suína Africana (FSA) na terça-feira. Como consequência imediata, 195 suínos foram abatidos no local como medida de contenção. Foi criada uma zona de controle com raio de 3 km ao redor da fazenda afetada, e também decretado um bloqueio de cinco dias para o transporte e abate de porcos em toda a ilha, a partir do meio-dia de quarta-feira.


O ministro da Agricultura, Chen Junne‑jih, afirmou que a cepa será isolada antes de uma notificação formal à World Organisation for Animal Health (WOAH), mas que as “precauções” já foram ativadas dado o alto risco para a suinocultura.


Por que é relevante

A doença, altamente letal para porcos e sem risco conhecido para humanos, representa ameaça severa à indústria suína local e à segurança alimentar. A descoberta em Taiwan marca uma ruptura no histórico de o país estar livre formalmente da FSA. Especialistas apontam que a via mais provável de introdução foi a importação ilegal de produtos suínos contaminados ou descartes não tratados, os quais acabaram chegando à cadeia de produção animal.


Medidas imediatas e implicações

As autoridades impuseram:

  • Abate imediato dos animais infectados.

  • Quarentena da zona afetada e desinfecção das instalações.

  • Suspensão por cinco dias de movimentação e abate de suínos em toda a ilha.

  • Investigação sobre as rotas de entrada do vírus e reforço da fiscalização nas fronteiras. Para os produtores de suínos, já existe apreensão sobre os efeitos no mercado interno e a possível proibição ou restrição de exportações. A contaminação também pode gerar perdas significativas se a propagação não for contida rapidamente.


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O que observar daqui para frente

Será fundamental monitorar se surgirem novos focos em outras regiões da ilha ou impressão de que o controle falhou. O tempo de resposta rápida será decisivo para afirmar que o surto pode ser contido.


Além disso, as autoridades precisarão reexaminar a política de importação de carne suína e subprodutos, rastreamento de resíduos alimentares e descarte de produtos de origem estrangeira, pontos já destacados como vulnerabilidades.Para a população em geral, a recomendação é evitar qualquer contato com animais doentes ou mortos, respeitar os bloqueios oficiais e não transportar ou consumir carne suína não verificada.

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