Mundial de Ginástica 2025 começa na Indonésia e promete redefinir o cenário do esporte
Editorial Resenha Diária
16 de out.
2 min de leitura
Atualizado: 18 de out.
O Mundial de Ginástica Artística 2025 começa na Indonésia com mais de 80 países e grandes estrelas da modalidade. Disputas intensas e tensões diplomáticas marcam o evento.
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O mundo da ginástica artística se volta nesta semana para Jacarta, capital da Indonésia, onde acontece o Campeonato Mundial de Ginástica Artística 2025, entre os dias 19 e 25 de outubro. É a primeira vez que o Sudeste Asiático sedia o torneio, e a expectativa é de um evento que una grandes performances técnicas e debates políticos em um mesmo palco.
Mais de 80 países participam da competição, que neste ano terá formato voltado apenas para provas individuais e por aparelhos, sem as tradicionais disputas por equipes. As finais em solo, barras, salto e trave prometem um espetáculo de técnica e superação, com ginastas consagrados e jovens talentos buscando espaço entre os melhores do mundo.
A Federação Internacional de Ginástica (FIG) aposta que a realização do evento na Indonésia marcará um novo capítulo na expansão global da modalidade, ampliando o alcance do esporte para novos públicos. O país anfitrião, por sua vez, investiu em infraestrutura, segurança e tecnologia para receber delegações e torcedores de todas as partes do planeta, transformando Jacarta em um verdadeiro centro mundial da ginástica por uma semana.
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Mas nem tudo é comemoração. O torneio também é marcado por tensões diplomáticas, após o governo indonésio decidir negar vistos à delegação de Israel, impedindo a participação dos atletas israelenses. A medida gerou críticas internacionais e reabriu o debate sobre a influência política no esporte. Apesar da polêmica, a FIG manteve o evento em Jacarta e reforçou o compromisso com a neutralidade esportiva, afirmando que seguirá o calendário sem alterações.
Enquanto o cenário político segue em segundo plano, dentro das arenas a disputa promete ser intensa. Países como Estados Unidos, China, Japão e Rússia chegam como favoritos, mas outras nações, como Brasil, França e Grã-Bretanha, também sonham alto. Para o Brasil, nomes como Rebeca Andrade e Arthur Nory voltam a competir em busca de medalhas e de mais representatividade no cenário internacional.
Mais do que uma competição, o Mundial de 2025 simboliza um momento de transição na ginástica artística. É a oportunidade de avaliar novas estrelas, testar rotinas inéditas e medir forças antes do próximo ciclo olímpico. Em meio à beleza dos movimentos e à força dos atletas, Jacarta se prepara para viver dias de emoção, disputa e renovação no esporte que combina arte, técnica e coragem em cada salto.
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