OTAN avalia resposta mais dura à ‘guerra híbrida’ de Putin
jornalresenhadiari
9 de out.
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OTAN avalia resposta mais dura à ‘guerra híbrida’ de Putin
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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estuda uma resposta mais firme às ações da Rússia, que têm sido classificadas como parte de uma “guerra híbrida” promovida pelo presidente Vladimir Putin. O termo se refere ao uso combinado de estratégias militares, cibernéticas, de desinformação e pressão econômica com o objetivo de enfraquecer adversários sem um confronto direto.
Segundo fontes diplomáticas, os países-membros da OTAN avaliam reforçar sanções, ampliar a presença militar em áreas estratégicas e intensificar o combate à desinformação russa em plataformas digitais. A medida seria uma resposta coordenada à crescente interferência de Moscou em fronteiras europeias e na política interna de países do bloco.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou que as ações russas representam um “ataque sistemático à estabilidade europeia” e exigem uma abordagem mais abrangente. Ele destacou que a guerra híbrida é “tão perigosa quanto o conflito convencional”, pois mina instituições democráticas e causa instabilidade social.
Analistas apontam que o aumento das tensões ocorre em um momento sensível, com o avanço das guerras informacionais e a disputa por influência global entre potências ocidentais e a Rússia. A expectativa é de que novas diretrizes sejam apresentadas na próxima cúpula da OTAN, marcada para o final do ano.
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