Países Baixos planejam abate de 161 mil galinhas após detecção de gripe aviária
- Editorial Resenha Diária
- 22 de out.
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O governo dos Países Baixos anunciou nesta quarta-feira que cerca de 161 mil galinhas serão abatidas em uma granja na região centro-leste do país após a detecção de vírus da gripe aviária de alta patogenicidade. As autoridades também instituíram uma zona de proibição de transporte num raio de 10 km ao redor da instalação afetada, impactando 26 granjas vizinhas.
Conforme comunicado, a decisão faz parte de uma resposta rápida para conter a propagação da doença, que já levou o ministério holandês da Agricultura a emitir ordem nacional para que todas as aves comerciais sejam mantidas em ambiente fechado e para suspender feiras e exposições de aves. O foco agora está em evitar que o vírus se propague para outras granjas, bem como limitar impactos à indústria avícola e ao comércio internacional.
Impactos para produtores e cadeia de suprimento
O abate de 161 mil galinhas representa um golpe relevante para o setor avícola neerlandês — que é um dos grandes exportadores europeus de carne e ovos. A interrupção ou redução de produção pode gerar efeitos imediatos sobre preços internos, exportações e confiança dos parceiros comerciais. Além disso, as restrições de movimentação de aves e produtos avícolas elevam custos e aumentam a complexidade da logística.
Riscos para saúde animal e humana
O vírus identificado pertence ao grupo de influenza aviária altamente patogênica (HPAI), que historicamente provoca mortalidade elevada em aves e, em casos raros, pode afetar humanos em contato direto com aves infectadas. As autoridades reforçaram que, até o momento, não há indicação de transmissão para humanos, mas o monitoramento permanece intensificado.
O que vem adiante
Além do abate da granja já afetada, o governo neerlandês anunciou planos de ampliar a vigilância veterinária e reforçar as medidas de biossegurança nas granjas de todo o país. A adoção de protocolos de contensão rápida e o isolamento da área afetada são cruciais para evitar uma propagação maior do surto.
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