Trump ameaça desarmar o Hamas: “Se não se desarmarem, nós os desarmaremos” e fala em ação rápida — até violenta
Editorial Resenha Diária
16 de out.
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Atualizado: 17 de out.
Trump advertiu que o Hamas deve se desarmar ou será desarmado pelos EUA, afirmando que a ação pode ser rápida e possivelmente violenta
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dirigiu uma dura advertência ao movimento Hamas ao afirmar que o grupo deve se desarmar — ou será desarmado, e que isso pode ocorrer de maneira “rápida e talvez violenta”. A fala ocorreu durante encontro na Casa Branca com o presidente argentino Javier Milei, e já repercutiu em meios diplomáticos e na imprensa internacional.
Em declarações a repórteres, Trump disse ter comunicado a mensagem diretamente a representantes do Hamas e deixou claro que, caso o grupo não entregue suas armas, forças — sob liderança que ele não especificou — acabariam por retirá-las. “Se eles não se desarmarem, nós os desarmaremos. E isso acontecerá de forma rápida e talvez violenta”, disse o presidente.
A intensidade do discurso foi reforçada por reportagens que noticiaram outras passagens em que Trump condicionou ação mais ampla se a violência interna em Gaza persistir — chegando, em algumas transcrições e relatos, a afirmar que os EUA “não terão escolha a não ser entrar e matá-los” caso os confrontos e execuções continuem. Essas passagens foram registradas por agências como a Associated Press e reproduzidas por veículos internacionais.
Autoridades americanas e analistas destacam, contudo, que o anúncio público de intenção não equivale a um plano operacional imediato de invasão por tropas americanas a Gaza. Reportagens baseadas em fontes oficiais e notas públicas lembram que existem obstáculos legais e políticos significativos a qualquer intervenção direta dos EUA em território palestino — e que, por ora, Washington vinha limitando sua atuação a medidas de pressão política e apoio logístico a aliados.
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A fala surge no rastro de um acordo de cessar-fogo que incluiu trocas de reféns e devolução de corpos; o fim dos combates entre Israel e Hamas permanece frágil e marcado por episódios de violência interna em Gaza, com relatos de execuções e combates entre milícias locais. O contexto elevou a retórica de líderes internacionais — e a declaração de Trump adicionou um elemento novo: a promessa pública de forçar o desarmamento do grupo, numa linha que pode aumentar tensões regionais e diplomáticas.
Repercussões imediatas estão sendo monitoradas: diplomatas europeus e do Oriente Médio devem acompanhar nas próximas horas a resposta oficial de Israel, dos países árabes e do próprio Hamas; e em Washington há expectativa de que a Casa Branca emita notas técnicas para esclarecer alcance operacional e jurídico de qualquer ação futura. Enquanto isso, a comunidade internacional volta os olhos para o risco de escalada e para as condições humanitárias em Gaza.
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