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JORNAL RESENHA DIÁRIA

Influenciador do universo “Pokémon” é investigado por atrair crianças por meio de conteúdo infantil e oferecer presentes em troca de fotos íntimas

  • Foto do escritor: Editorial Resenha Diária
    Editorial Resenha Diária
  • 22 de out.
  • 3 min de leitura
O youtuber João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter, foi preso nesta quarta-feira (22) em Santo André (SP), suspeito de exploração sexual de crianças e estupro de vulnerável. O influenciador, de 45 anos, é famoso por produzir vídeos sobre o universo Pokémon, com destaque para cartas colecionáveis e brinquedos da franquia.

A prisão foi resultado de uma operação conjunta das Polícias Civis do Rio de Janeiro e de São Paulo, após uma denúncia apresentada ao Ministério Público fluminense. A Justiça do Rio decretou a prisão preventiva do youtuber, alegando que sua liberdade representava “risco à integridade de diversas crianças”.

O youtuber João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter
O youtuber João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter, foi preso nesta quarta-feira (22) em Santo André (SP)

O youtuber João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter, foi preso nesta quarta-feira (22) em Santo André (SP), suspeito de exploração sexual de crianças e estupro de vulnerável. O influenciador, de 45 anos, é famoso por produzir vídeos sobre o universo Pokémon, com destaque para cartas colecionáveis e brinquedos da franquia.


A prisão foi resultado de uma operação conjunta das Polícias Civis do Rio de Janeiro e de São Paulo, após uma denúncia apresentada ao Ministério Público fluminense. A Justiça do Rio decretou a prisão preventiva do youtuber, alegando que sua liberdade representava “risco à integridade de diversas crianças”.


Investigação começou após denúncia de uma menina de 13 anos

De acordo com as autoridades, o caso começou a ser investigado após a denúncia dos pais de uma adolescente de 13 anos. A menina teria conhecido o influenciador em um evento temático de Pokémon e, a partir daí, o contato teria se intensificado por meio de aplicativos de mensagens como WhatsApp e Discord.


A investigação aponta que Capitão Hunter teria enviado imagens íntimas e solicitado fotos e vídeos pessoais da menor, oferecendo em troca brinquedos e cartas raras da franquia. Em uma das conversas, segundo a denúncia, ele teria convencido a adolescente dizendo que “amigos fazem isso” e que “mostrar partes do corpo era uma forma de brincadeira entre colegas”.


Durante a operação, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao youtuber. Foram apreendidos celulares, computadores e mídias externas que serão periciados para identificar possíveis novas vítimas.


Conteúdo voltado ao público infantil pode ter facilitado o aliciamento

Capitão Hunter acumulava milhares de seguidores no YouTube e em outras redes sociais, sempre com conteúdo direcionado ao público infantil e adolescente. Seus vídeos tratavam de jogos, trocas e curiosidades sobre Pokémon, o que, segundo a Polícia Civil, pode ter sido utilizado para atrair vítimas em potencial.


As investigações agora buscam identificar se há outras crianças envolvidas e se o influenciador mantinha contato com menores em diferentes estados. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) do Rio de Janeiro coordena o caso, com apoio da Polícia Civil paulista.


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Defesa ainda não se pronunciou

Até o momento, a defesa de João Paulo Manoel não se manifestou publicamente sobre as acusações. A prisão é de caráter preventivo, o que significa que ele permanecerá detido enquanto as investigações prosseguem.


A Justiça destacou que a medida busca proteger as potenciais vítimas e evitar a destruição de provas. Caso sejam comprovadas as denúncias, o youtuber poderá responder por estupro de vulnerável, exploração sexual infantil e aliciamento de menores, crimes que preveem penas superiores a 20 anos de prisão.


Repercussão nas redes sociais

A prisão teve grande repercussão entre fãs e comunidades do universo Pokémon. Muitos seguidores expressaram choque e indignação, enquanto outros pediram respeito ao devido processo legal até que todas as provas sejam analisadas.


Plataformas de vídeo e redes sociais foram notificadas para preservar conteúdos e interações do influenciador, que podem servir de prova na investigação.

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