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JORNAL RESENHA DIÁRIA

Produção de arroz no Brasil deve cair com menor área plantada em 2025/26, diz Conab

  • Foto do escritor: Editorial Resenha Diária
    Editorial Resenha Diária
  • 20 de out.
  • 2 min de leitura
Em relatório preliminar, a Conab estima semeadura de cerca de 1,66 milhão de hectares, com produção projetada de 11,5 milhões de toneladas, frente ao excedente e preços pressionados no mercado.

Máquinas agrícolas trabalhando em plantação de arroz no Brasil
Conab estima semeadura de cerca de 1,66 milhão de hectares, com produção projetada de 11,5 milhões de toneladas

A Conab divulgou seu primeiro levantamento para a safra de grãos 2025/26 e apontou sinais de alerta para a cultura do arroz no Brasil. Segundo o relatório, espera-se uma redução de 5,6 % na área plantada de arroz para esta temporada, o que fixaria a semeadura em cerca de 1,66 milhão de hectares.


A retração decorre de vários fatores que pressionam o setor:

  • Elevação dos estoques mundiais e nacionais de arroz, que pesa sobre a rentabilidade do produtor.

  • Desvalorização da commodity resultante desse excesso de oferta, combinada a custos de produção elevados.

  • A Conab também projeta uma queda da produtividade média para a cultura, em função do patamar excepcional alcançado na safra anterior.


Quanto à produção, o relatório da Conab estima que o país deverá colher cerca de 11,5 milhões de toneladas de arroz na safra 2025/26 — um volume menor em relação ao ciclo anterior.


Na divisão da área por tipo de cultivo, a Conab estima que na modalidade irrigada a queda será de 3,7 %, enquanto na modalidade de sequeiro a diminuição poderá chegar a 12,5 %.


A Conab ressalta, entretanto, que apesar da retração de área, a oferta interna de arroz permanece assegurada, e as exportações podem até crescer — a estimativa de exportação para o arroz na safra 2025/26 é de 2,1 milhões de toneladas, frente a cerca de 1,6 milhões no ciclo anterior.


A retração da produção e área de arroz assume relevância estratégica porque a cultura alimentícia tem impacto direto sobre abastecimento interno, consumo popular e segurança alimentar. A diminuição da área plantada pode também gerar efeitos de médio prazo sobre preços ao consumidor, margens dos produtores e políticas de apoio público.


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Considerações finais: Diante deste cenário, produtores, exportadores e formuladores de política agrícola deverão acompanhar com atenção os desdobramentos — ajustes de custo, contratos de opção de venda, medidas governamentais de suporte e possíveis mudanças climáticas podem alterar o panorama. A Conab já sinalizou programas de apoio para o arroz, o que poderá mitigar parte dos efeitos da retração de área.

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