top of page

JORNAL RESENHA DIÁRIA

Semana política em Brasília: Luiz Inácio Lula da Silva deve fazer indicação para o Supremo Tribunal Federal; comissão pode votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

  • Foto do escritor: Editorial Resenha Diária
    Editorial Resenha Diária
  • 19 de out.
  • 2 min de leitura
Na primeira semana ativa de trabalho após o recesso parlamentar, Brasília vive um momento decisivo: o presidente Lula prepara a indicação de um novo ministro para o Supremo Tribunal Federal (STF) e a comissão mista do Congresso se articula para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 — dois movimentos que podem definir o terreno político e fiscal do governo para o próximo ano.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente tem uma semana decisiva para política e finanças federais

Indicação para o STF

Com a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso — que deixará a Corte antes dos 75 anos — o presidente Lula assume a responsabilidade de nomear seu 11º ministro. Entre os nomes cotados estão o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) Jorge Messias e o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco. Mas, segundo bastidores, o presidente pode aguardar conversas com o presidente do Senado (Davi Alcolumbre) antes de anunciar o escolhido. Segundo Lula, a indicação não será “um amigo” ou “apenas um aceno político”, mas o perfil de alguém “com notório saber jurídico e reputação ilibada” que cumpra a Constituição. A nomeação será seguida de sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e votação no Plenário.


Comissão da LDO e os rumos fiscais

Paralelamente à movimentação no Judiciário, a comissão mista do Congresso se articula para votar a LDO de 2026 ainda nesta semana. A lei orienta as metas e prioridades orçamentárias do ano seguinte e define parâmetros para o envio da proposta de orçamento pelo Executivo ao Legislativo.Fontes na Câmara e no Senado indicam que um dos pontos em acerto é a manutenção de meta de inflação, resultado primário e teto de gastos, alinhados à proposta apresentada pelo governo Lula.A aprovação da LDO decorre de intensa articulação entre governo e base aliada — caso a votação seja adiada ou haja endurecimento de emendas impositivas, o cenário fiscal poderá entrar em tensão já no primeiro semestre de 2026.


O que está em jogo


  • Equilíbrio entre Executivo e Legislativo: A indicação ao STF revela o jogo político por trás da composição da Corte e o peso que o Senado e a base governista terão no processo.

  • Credibilidade fiscal: A votação da LDO sinaliza quais serão os limites e prioridades do gasto público em 2026, em meio a pressões por reajustes, programas sociais e cortes.

  • Imagem e expectativas: Para o governo, anunciar o indicado ao STF e aprovar a LDO com tranquilidade representam vitórias de agenda e governabilidade neste início de ano legislativo.


Reflexão final

A soma desses dois eventos — escolha no STF e votação da LDO — mostra que o poder de articulação de Lula será testado na prática. Se conseguir encaminhar as propostas com estabilidade, o governo ganha fôlego político e institucional. Caso contrário, o terreno adverso poderá se desenhar ainda em 2026.

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação
bottom of page