Defesa de Filipe Martins apresenta alegações finais ao STF e questiona imparcialidade
- Editorial Resenha Diária

- 12 de out.
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Atualizado: 14 de out.

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No sábado (11), a defesa de Filipe Martins protocolou suas alegações finais perante o Supremo Tribunal Federal (STF), no processo que o investiga por suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A defesa contesta as acusações e questiona a condução do caso, alegando irregularidades e cerceamento de defesa.
Contexto e decisões recentes
Dias antes, o ministro Alexandre de Moraes havia determinado a destituição dos advogados de Martins — Jeffrey Chiquini e Ricardo Scheiffer — sob a justificativa de atraso na entrega das alegações finais. A decisão previa que a Defensoria Pública da União (DPU) assumisse o caso.
No entanto, após questionamentos formais e repercussão do episódio, Moraes revogou a medida e deu novo prazo de 24 horas para que os defensores apresentassem sua manifestação.
Os principais pedidos da defesa
A peça de 381 páginas apresentada pelos advogados traz uma série de pedidos, entre eles:
Absolvição total, alegando falta de provas materiais e testemunhais.
Anulação do processo, sob a justificativa de irregularidades processuais.
Suspeição de ministros como Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin e do próprio Procurador-Geral da República (PGR), por suposta parcialidade.
Incompetência do STF para julgar o caso, argumento já usado em outras defesas de investigados.



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