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CPMI do INSS rejeita convocação de Frei Chico, irmão de Lula, por 19 votos a 11

  • Foto do escritor: Editorial Resenha Diária
    Editorial Resenha Diária
  • 16 de out.
  • 2 min de leitura
Irmão do Presidente Lula, Frei Chico
CPMI do INSS rejeita convocação de Frei Chico, irmão do presidente Lula, por 19 votos a 11, em meio a investigações de fraudes no INSS.
Ouça a Matéria:

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS rejeitou, nesta quinta-feira (16), o pedido para convocar José Ferreira da Silva, mais conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os requerimentos foram derrotados por 19 votos contra 11, marcando um momento tenso no andamento das investigações sobre fraudes no INSS.


Frei Chico atua como vice-presidente do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos) — entidade que figura entre as investigadas no caso de descontos indevidos em benefícios.


A CPMI avaliou 11 requerimentos separados para convocá-lo, todos rejeitados.


Durante a sessão, parlamentares de oposição criticaram o uso do poder da maioria para barrar convocações. Para Luiz Lima (Novo-RJ), “o silêncio de Frei Chico já diz muito”.


Já a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) argumentou que Frei Chico não ocupa funções administrativas nem financeiras no sindicato há tempo que justificasse sua convocação: “ele não está há 15 anos no cargo, está há um ano”, disse.


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A rejeição ocorreu num acordo de lideranças: antes da votação, foi retirada da pauta a quebra de sigilo fiscal, bancário e telemático do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, também objeto de requerimento pela comissão.


Além disso, foi aprovada a solicitação de dados do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) relativos ao advogado Eli Cohen, um dos denunciantes do esquema de descontos indevidos.


A comissão também debateu pedido de prisão preventiva contra o presidente do Sindnapi, Milton Baptista de Souza Filho — ele foi ouvido pela CPMI recentemente, mas alegou não ter vínculo direto com as iniciativas investigadas.


Com a rejeição da convocação de Frei Chico, a CPMI mantém a investigação centrada nas entidades sindicalizadas e seus dirigentes executivos, evitando estender formalmente o cerco ao presidente Lula ou seu círculo íntimo. A bancada governista comemorou a decisão como forma de preservar limites institucionais, enquanto a oposição classifica como “blindagem política”.


O episódio promete repercussão nas redes e na imprensa — e a CPMI ainda segue com pautas decisivas agendadas para a semana, inclusive escuta de novos testemunhas e encaminhamento de quebras de sigilo remanescentes.

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