Lula recebe líderes evangélicos no Planalto, participa de oração e reforça aceno ao segmento religioso
Editorial Resenha Diária
17 de out
2 min de leitura
Lula recebe líderes evangélicos no Planalto, participa de oração e reforça diálogo com o segmento religioso; encontro marca aceno político e aproximação em torno de Jorge Messias.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quinta-feira (17), um grupo de líderes evangélicos no Palácio do Planalto, em um encontro marcado por orações, gestos simbólicos e discursos de aproximação com o segmento religioso. A reunião contou com a presença do bispo Samuel Ferreira, da Assembleia de Deus Madureira, e do deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP), além do advogado-geral da União, Jorge Messias, apontado como favorito à próxima vaga do Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante a reunião, Lula foi presenteado com uma edição especial da Bíblia Sagrada e uma medalha comemorativa dos 100 anos da Assembleia de Deus Madureira, entregue pelo bispo Samuel Ferreira. O presidente, emocionado, aceitou o convite para uma oração conjunta conduzida pelos pastores, em que, segundo relatos, ele próprio também orou, pedindo “sabedoria e união” para o país.
“Foi um momento muito bonito e espiritual. Oramos pelo presidente e pelo Brasil”, declarou Cezinha de Madureira após o encontro. A imagem de Lula de mãos dadas com os líderes religiosos foi publicada nas redes sociais da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que descreveu o episódio como um gesto de “respeito à fé e ao diálogo”.
Nos bastidores, o encontro foi interpretado como um aceno político estratégico. O governo tenta estreitar relações com o eleitorado evangélico, historicamente mais alinhado à oposição, e abrir diálogo com líderes religiosos de diferentes denominações. A presença de Jorge Messias também chamou atenção: além de ser evangélico, ele é cotado para assumir uma cadeira no STF, vaga que será aberta com a saída do ministro Luís Roberto Barroso.
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De acordo com participantes, Lula elogiou o crescimento das igrejas evangélicas e destacou que “os valores cristãos, como respeito, fraternidade e apoio às famílias, também estão na base das políticas públicas do governo federal”. Ele teria dito ainda que pretende manter diálogo constante com as lideranças religiosas, inclusive sobre temas sociais como combate à fome, políticas de família e juventude.
O encontro encerrou-se com mais uma oração conduzida pelo bispo Ferreira, em tom de bênção ao presidente. “Foi um momento histórico, de fé e respeito mútuo”, resumiu um assessor presente.
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