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JORNAL RESENHA DIÁRIA

Pastor nigeriano pede que comunidade internacional assuma papel diante da perseguição aos cristãos no país

  • Foto do escritor: Editorial Resenha Diária
    Editorial Resenha Diária
  • 21 de out.
  • 3 min de leitura
Líder cristão na região central da Nigéria denuncia que milhares de cristãos são vítimas de violência sistemática, deslocamento e mortes, e apela à comunidade global por intervenção diplomática e proteção efetiva.

Mulher cristã nigeriana
Um líder cristão da Nigéria pede que o mundo observe a perseguição crescente contra cristãos no país

Cenário alarmante de violência e deslocamento

Em meio a relatos crescentes de ataques contra comunidades cristãs na Nigéria, um pastor local fez um apelo à comunidade internacional para reconhecer e agir sobre a crise que ele e sua congregação enfrentam diariamente. De acordo com o líder religioso, as agressões, incluindo mortes, sequestros e destruição de propriedades, vêm se repetindo com impunidade, especialmente nos estados da região central (Middle Belt) e norte do país.


Segundo estimativas de organizações que monitoram liberdade religiosa, no ano de 2025 já foram registradas mais de 7.000 mortes de cristãos no país até agosto.  O pastor afirmou que a dimensão desse sofrimento permanece “na escuridão”, sem visibilidade ou resposta global à proporção do problema.


Pastor nigeriano faz apelo à comunidade internacional diante da escalada de violência contra cristãos na Nigéria

O apelo para o mundo ouvir

Durante entrevistas recentes, o pastor destacou que: “somos invisíveis para o mundo; nossos gritos não alcançam aqueles que poderiam agir”.  Ele fez um chamado específico a governos estrangeiros, organismos internacionais de direitos humanos e lideranças religiosas para que:


  • reconheçam a Nigéria como ambiente de perseguição religiosa estruturada;

  • pressionem o governo nigeriano a garantir segurança às comunidades vulneráveis;

  • apoiem esforços humanitários para famílias deslocadas e vítimas de violência.


Organizações como a International Christian Concern e a Christian Association of Nigeria (CAN) corrob­oram a gravidade dos fatos e pedem ampla atuação internacional.


Atuação dos grupos violentos e responsabilidade estatal

A violência contra cristãos na Nigéria assume diferentes formas, ataques por grupos militantes, como o Boko Haram, conflitos envolvendo pastores fulanis armados e disputas por terra e recursos naturais.


Além disso, o pastor entrevistado acusa parte das autoridades de terem participado ou tolerado estruturas de violência, seja por negligência ou cumplicidade. Ele afirma que isso agrava ainda mais a vulnerabilidade de sua comunidade.


Consequências diretas para comunidades cristãs

  • Milhares de famílias cristãs são forçadas ao deslocamento interno, vivendo em campos improvisados, com acesso limitado a segurança, saneamento e moradia digna.

  • Igrejas, cemitérios e vilas são alvo de ataques, e pastores relatam ameaças diretas e risco iminente de morte.

  • A sensação de abandono por parte das instituições nacionais e a visibilidade mínima no cenário internacional geram desesperança, segundo o pastor.


Por que isso importa globalmente

A Nigéria, país mais populoso da África, está sob os holofotes por razões econômicas, demográficas e de geopolítica, mas a crise de liberdade religiosa não está sendo tratada com a urgência necessária. Especialistas afirmam que o país hoje é o mais perigoso do mundo para cristãos viverem, comparado a qualquer outro lugar.


Se a comunidade internacional não agir, o pastor alerta que o dano pode se estender não apenas à população cristã, mas à estabilidade da própria região, com impacto humanitário, de migração e segurança.

Caminhos para resposta e apoio


O pastor propõe que a comunidade global:

  • inclua a Nigéria em listas oficiais de países com violação sistemática de liberdade religiosa;

  • promova parcerias para proteção das comunidades vulneráveis, incluindo monitoramento internacional;

  • mobilize recursos para reabilitação das vítimas, atenção aos deslocados e reconstrução das comunidades afetadas;

  • estimule cobertura jornalística e divulgação internacional para quebrar o silêncio sobre os acontecimentos.

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